À medida que as plantas crescem e se tornam mais velhas , a região mais interna dos caules, formada basicamente pelo lenho (ou xilema), eventualmente deixa de ser funcional. Assim, não ocorre mais a condução de seiva nessa região central da planta, que recebe , então , o nome de cerne. Antes de perderem sua função de condução, células dessas região ficam impregnadas de diversas substâncias , como óleos, resinas e taninos, que escurecem o cerne, deixando-o resistente ao ataque de decompositores e , algumas vezes, com um aroma característico para cada espécie de planta. Nem todo o lenho deixa de ser funcional, caso contrário a planta morre. A parte mais externa do lenho e próxima do câmbio permanece funcional e recebe o nome de alburno. Este tem coloração mais clara que o cerne. A espessura do cerne e do alburno varia de planta para planta. Em muitas plantas, quando o lenho se torna inativo, ocorre a imaginação de células parenquimáticas através dos poros dos vasos lenhosos. Essas projeções recebem o nome de tilos e muitas vezes chegam a ocluir totalmente o lúmen do vaso. Os tilos podem se formar prematuramente nas plantas, como uma resposta de defesa ao ataque de parasitas. Ao ocluir os vasos lenhosos , os tilos impedem que parasitas se dispersem pela planta através do xilema.