Dos quase 7 bilhões de habitantes que o planeta abrigava em 2009, cerca de 42% trabalham na agropecuária , Silvicultura ou pesca e 774 milhões de pessoas (11,4%) com 15 anos de idade ou mais são analfabetos. Nos países desenvolvidos , 64% dos cidadãos têm acesso à internet , enquanto na América Latina e no Caribe esse número cai para 24% ; no Sul e Sudeste Asiático o índice é 14% e na África Subsariana somente 4% da população tem acesso à rede mundial de comunicação. No entanto, muitos países tiveram um grande crescimento econômico e melhoraram a qualidade de vida de suas populações, durante a segunda metade do século XX e início do século XXI. De acordo com o Banco Mundial, em 1990 cerca de 1,8 bilhão de pessoas viviam em condições de pobreza extrema (com menos de US$ 1,25 por dia) , número que se reduziu para aproximadamente 1,4 bilhão em 2005, apesar do crescimento populacional do período. O grande crescimento econômico da China retirou 475 milhões de pessoas da pobreza extrema , mas , nesse período , na África Subsaariana houve aumento de 295 milhões para 338 milhões de pessoas nessas condições e na Índia esse número aumentou de 435 milhões para 456 milhões. Entretanto , como podemos observar , tanto na África Subsaariana quanto na Índia houve redução no percentual de pobreza extrema entre 1990 e 2005 , o que se explica pelas elevadas taxas de natalidade. As disparidades não são apenas essas. Em 2009 , segundo o Fundo de População das Nações Unidas, nos países desenvolvidos , a esperança de vida média era de 73,9 anos para os homens e 80,8 anos para as mulheres ; nos emergentes , 64,3 e 67,8; e nos países pobres , 55,3 e 57,8 anos , ou seja , um diferença de mais de 18 anos para os homens e de 23 para as mulheres de média de vida entre os extremos. Mas , se consideramos os países isoladamente , esses extremos ficam mais evidentes : as mulheres do japão viviam em média 86 anos e as de Suazilândia, 45 anos. Tais diferenças se explicam pela deficiência ou pela completa falta de acesso a água potável, a uma alimentação adequada, a coleta e tratamento de esgoto, a educação de qualidade, a condições adequadas de habitação e, principalmente, a bons programas de saúde que atendam toda a população , incluindo campanhas de vacinação, hospitais e maternidades de qualidade, entre outros. No caso de muitos países da África Subsaariana, como Suazilândia , a expectativa de vida reduziu-se significativamente devido à crescente infecção pelos vírus HIV e o consequente aumento da moralidade causada pela Aids.