O Tempo Geológico
A diversidade atual de seres vivos é muito grande , mas nem sempre foi igual à que temos hoje. Em épocas passadas , havia diversos seres diferentes dos que existem hoje, como é o caso dos dinossauros , extintos há cerca de 65 milhões de anos. Com base registros que os seres vivos deixaram principalmente nas rochas (fósseis) e em estudos das mudanças nas condições ambientais pelas quais o nosso planeta passou até os dias de hoje, os cientistas dividem o tempo geológico em eras, as quais são subdividas em períodos, que formados por épocas. As mudanças na composição da fauna e da flora de nosso planeta ao longo do tempo foram acompanhadas também por profundas mudanças climáticas e por alterações na crosta terrestre. A Terra foi e ainda é um planeta em transformação. Desde a origem do nosso planeta , há cerca de 4,5 bilhões de anos, a superfície terrestre tem sofrido modificações. Grandes massas de terras, chamadas placas litosféricas, são deslocadas em função de forças geradas numa camada da Terra chamada manto. Esse deslocamento geralmente é gradual, mas movimentos, maremotos bruscos ocorrem , provocando terremotos , maremotos e erupções vulcânicas. Atualmente ,as placas ainda se movem , mas a uma taxa de poucos centímetros por ano. Muitos foram os deslocamentos das placas litosféricas desde o início de nosso planeta, como pode ser observado na tabela dos períodos geológicos a seguir. No início do Triássico, por exemplo, havia apenas um supercontinente: A Pangeia . No final do Triássico, a Pangeia começou a se separar em dois continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul, separados um do outro pelo mar de Tétis, do qual o atual Mediterrâneo foi o que restou. No final do Jurássico, a Laurásia já aparece dividida em dois continentes : América do Norte e Europa-Ásia . Gondwana, mais afastada para o sul, dá origem à América do Sul, África , Índia , Antártida e Austrália. A teoria das placas tectônicas é sustentada por uma série de fatores, dentre eles o aparente ajuste entre as formas dos contornos dos continentes, especialmente América do Sul e África. Essa teoria explica muitas das distribuições de plantas e de animais em continentes distintos, como é o caso da grande semelhança entre os fósseis de animais encontrados na África e na América do Sul e ainda o de várias semelhanças de fauna e flora atuais em ambos os continentes.