Adaptações dos Parasitas
A sobrevivência do parasita depende de uma série de adaptações , como órgãos de fixação e grande capacidade de reprodução , o que compensa a alta mortalidade , principalmente quando o parasita passa o corpo de um hospedeiro para o de outro.Muito parasitas são hermafroditas ou se reproduzem assexuadamente, o que também contribui para o seu sucesso reprodutivo , pois muitas vezes é difícil o encontro de dois parceiros sexuais. Em geral , as características que não conferem nenhuma vantagem ao parasita estão atrofiadas. Os órgãos dos sentidos, os sistemas de locomoção e o aparelho digestório são rudimentares ou estão ausentes.
Trata-se de uma técnica de combate a insetos e a outras espécies que destroem plantações , mas sem poluição, como fazem os agrotóxicos. Consiste em introduzir no ambiente um predador ou parasita da espécie que se quer combater. Por exemplo, contra os pulgões, insetos que atacam o milho e o trigo , soltam-se joaninhas para comê-los. Para destruir lagartas que atacam as folhas , pode-se usar certos besouros predadores. O combate biológico com parasitas é muito eficiente , pois muitos parasitas são altamente específicos. Contra a lagarta da soja é usado um tipo de vírus, o baculovírus, que ataca apenas essa lagarta . sem afetar outros animais ou plantas. Assim, garante-se que apenas a espécie visada seja atingida, e as outras não são prejudicadas, como acontece quando se usa agrotóxico. É preciso realizar vários estudos antes de introduzir os predadores ou os parasitas porque a introdução de uma espécie exótica , isto é, de um organismo que não é nativo da região, pode provocar desequilíbrios ecológicos. Essa espécie pode ocupar o nicho de alguma espécie nativa, competir com ela e provocar sua extinção. Há também o risco de crescimento excessivo da nova população por não existirem naquele ambiente predadores ou parasitas naturais.